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Desvende os segredos da Bioluminescência, você conhece o fenômeno responsável pelo “mar que brilha”




Escrito por Luna Botelho


Já ouviram falar sobre bioluminescência e biofluorescênciaLuminescência é a capacidade de emitir luz própria, e como estamos falando de um contexto relacionado à vida, aplicado a seres vivos, chamamos de bioluminescência. Pode ser encontrada em fungos, algas, animais e moléculas químicas! 

Às vezes, para biólogos e profissionais conseguirem ver ou descobrir um outro comportamento de emissão de luz da espécie, é necessário incidir uma luz ultravioleta para visualizá-la, permitindo que o organismo estudado consiga ou não  transmiti-la em outro comprimento de onda, para determinar se ele possui fluorescência.

 Agora, considerando outro tipo de emissão de luz, pense nos vagalumes cuja luminescência é obtida através de transformação da energia química em energia luminosa; É mais fácil encontrá-los em locais afastados da cidade e de poluição visual/luminosa; até a luz da lua pode influenciar na visualização. Tipos de bioluminescência como essa são derivadas de reações químicas e visíveis sem nenhum tipo de aparelhagem (como câmeras com filtros especiais ou lâmpada com luz uv); apenas no escuro total.

A ocorrência desse fenômeno (bioluminescência), geralmente é derivada de uma reação de oxidação de uma substância chamada luciferina com a enzima luciferase, é essa a reação responsável por deixar a gente intrigado por saber mais da química e da biologia da vida.

Em 2021, durante uma expedição em campo na Amazônia, foi encontrada uma nova espécie de fungo bioluminescente, que foi nomeada de Mycena cristinae em homenagem a uma falecida  participante do Laboratório de Evolução Aplicada, BLM, Divisão de Biotecnologia da UFAM Universidade Federal do Amazonas e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

[Fonte: Revista Mycosciense]


Existem alguns motivos que explicam o por que observamos esse fenômeno, mas ainda há muito a se explorar nessa área de pesquisa. Os vaga-lumes, emitem a luz para atrair seus parceiros, às vezes pode ser uma coloração de alerta. Os biólogos tentam recriar modelos de visualização próximo com o de outros predadores para saber como é a percepção deles sobre ela, como os estudos feitos com tubarão-gato, que indicam que ele consegue perceber a luz que emite e controlar o seu brilho.


[Fonte:Doug Perrine]



Fotos com um mar que brilha sempre estão circulando pela internet, confesso que seria uma experiência e tanto poder presenciar isso. Este fenômeno ocorre pois ali estão presentes espécies microscópicas de vida que utilizam desse mecanismo para comunicar entre si, alertar e dispersar predadores ou então quando submetidos a algum tipo de estresse, como os fitoplânctons que transformam energia mecânica em luminosa. O acúmulo de microrganismos que têm essa característica bioluminescente pode estar relacionado a desequilíbrios na concentração de nutrientes e ao aumento das temperaturas em geral. Esse é um dos motivos do por quê todos devem preservar a natureza e contribuir com medidas que não aceleram o aquecimento global; cada parte cumprindo com a sua parte, a natureza agradecerá!



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Bibliografia 


A floresta brilhante: estudos taxonômicos e moleculares das Mycena (Agaricales, Mycenaceae) bioluminescentes da Mata Atlântica do sul do Brasil


The Amazonian luminescent Mycena cristinae sp. nov. from Brazil


Ultraviolet fluorescence discovered in New World flying squirrels (Glaucomys)





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